domingo, 31 de agosto de 2008

Camarão à Dijon















Cada vez mais os amantes do bom vinho tem motivos para se encantarem com o vinho fino brasileiro, que vive seu melhor momento de produção com qualidade. Mas também vive um período de altíssima competitividade com os vinhos importados, onde vem amargando uma queda de participação no mercado nacional em relação aos estrangeiros. Algumas estratégias vem sendo adotadas para enfrentar a concorrência, como a criação de selos de qualidade, a descentralização da Serra Gaúcha, com o surgimento de novas áreas vitivinícolas como a Campanha Gaúcha (RS), Vale do S. Francisco(PE), Vale do São Joaquim(SC); e em menos de uma década estaremos revertendo a preocupante queda em relaçao ao consumo dos importados, que se beneficiam com a queda do dólar, chegando ao nosso mercado com preços muito competitivos. Saimos de uma liderança de 65,9% do consumo interno em 1996 para pífios 26% registrados em 2007.
Para enfrentarmos a concorrência é urgente que a vitivinicultura brasileira dê um passo a frente e seus empresários mudem o foco de investimento da área de produção para a divulgação. Precisamos investir em campanhas de marketing, promover nossas marcas e suplantar de uma vez por todas a imagem de baixa qualidade de nossos vinhos construída nos últimos anos. O desafio hoje é internacionalizar o vinho brasileiro, liderado segundo a Organização Internacional do Vinho, pela Austrála, que assim como o Brasil há 20 anos não representavam nada para o mercado internacional, provando que está em curso uma nova geografia da produção e consumo do vinho. O chamado "trio de ferro"( França, Espanha, Itália), vem perdendo participação em detrimento do avanço dos novos mercados.
Brindamos ontem, 30 de agosto, no magnífico Costão do Santinho, essa nova fase do vinho nacional, com a presença da maioria dos produtores do sul do país, onde reverenciamos Baco em alto estilo!
O Sabor das Ervas fechou a noite num delicioso jantar oferecido pelo restaurante do Resort, estrelado pelo jovem chef Rogério Theobald e o Sommelier Alberto Carlos Wirth, que nos proporcionaram um final de evento recheado de surpresas gastronômicas, que brindo meus queridos leitores com a receita de camarão e mel.
A harmonização ficou por conta de um branco Peverella, da Salvati e Sirena, safra 2007 , produção única na América Latina, localizada no Caminho de Pedras - Bento Gonçalves - RS. Essa branca vinífera foi a primeira variedade vinda da Europa, Itália, e foi extinta em detrimento de outras variedades mais rentáveis economicamente. A palavra peverella significa pimenta que justifica o sabor encontrado no vinho levemente picante quando o sentimos na ponta da língua.
fonte: HSM Management
D. Rosa e amiga sommelier, Lucineia /Marcos Vian,diretor da ABE.
















Antônio Zanelato, enólogo responsável pelo evento.








Banda Os Chefs, rockin roll e blues de primeira!








Guilherme Maran, maior sommelier de Santa Catarina e família Sirene e Salvati.







Antônio Czarnobay, Gerente técn. da Aurora/ D. Rosa entre amigos Alberto e Lu.







Marcos, Rosa, Alemão e Lu.







Chef Rogério Theobald e D. Rosa de lápis, caneta e taça na mão.















Camarão à Dijon








Ingredientes:
-15 camarões grande sem casca
-30 ml de azeite para grelhar
-sal e pimenta-do-reino moida na hora
Para o purê:
-600 gr de batata inglesa
-50 gr de manteiga
-200 ml de leite integral
-50 gr de creme de leite fresco
-30 gr de castanha granulada
-sal e pimenta-do-reino moida na hora
Para o mollho:
-200 ml de creme de leite fresco
-50 gr de mostarda Dijon (francesa)
-50 gr de mostarda amarela de boa qualidade
-20 gr de mel
Modo de preparo:
Cozinhe as batatas até amolecer, ainda quentes amasse e tempere com a manteiga, creme de leite fresco, leite, 20 gr da castanha, sal e pimenta. Reserve.
Para o molho, em uma frigideira reduza o creme de leite e adicione os demais ingredientes, misture com auxilio de um fuee e deixe ferver por um minuto, à parte em frigideira anti-aderente grelhe os camarões com azeite extra virgem até dourar e junte-os ao mulho para apurar o sabor.
Montagem:
Disponha no centro do prato o purê de batatas , sobreponha os camarões e regue com o molho. Decore com uma salsa crespa e polvilhe com castanha granulada.




sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Nova Ordem Mundial















A diversidade e a curiosidade é que movem o consumidor da era virtual, que estão redescobrindo os vinhos brancos sugestionados pela excelente performance dos brancos do Novo Mundo, que a cada safra vem surpreendendo com seus brancos mais aromáticos e potentes. Agradáveis surpresas vem sendo apresentadas e os vinhos de altitude vem ganhando destaque, no Brasil as regiões do Planalto Catarinense e Serra do Sudeste (RS) , vem nos brindando com vinhos com estilo, corpo, complexidade e frescor.
Um brinde aos enólogos do Novo Mundo, que nas últimas décadas evoluíram substancialmente na elaboração dos nossos brancos, imprimindo personalidade a cada variedade usada, tendo na fermentação em barricas de carvalho grande aliada na produção de vinhos macios, elegantes e potentes, os chamados barricados com aroma e sabor de madeira.
Para fechar o festejado mês de agosto, acontecerá no dia 30 de agosto , sob a supervisão do enólogo Antônio Zanellato, no Costão do Santinho Resort e Spa, o Encontro Nacional dos Amantes do Vinho. O evento terá a abertura às 15:00hs; ás 15:30hs - palestra com Antônio Zanellato," a competitividade do mercado de vinhos no Brasil; às 16:00hs - palestra com Márcos Vian (ABE), " O terroir dos Vinhos brasileiros"; às 16:30 hs - início de degustação; às 17:00hs - show com banda Os Chefes e, haja fôlego, término às 21:00hs.
O Sabor das Ervas estará cobrindo todo o evento, aguardem as dicas que pesquisaremos na degustação , que reunirá os principais produtores de vinhos finos do sul do país. O local escolhido para sediar a festa completa o cenário de uma degustação digna de Baco, pois mesmo o Brasil não tendo uma história de glamour com os brancos, colhemos hoje os melhores resultados por termos desviado a maior parte de nossas uvas brancas para a fabricação de espumantes: os espumantes brasileiros alcançaram prestígio, qualidade e consumo crescente.
Com a previsão do aquecimento global e aumento da produção em regiões antes tidas como impróprias para o cultivo da uva, como África, Vale do São Francisco, com correção de terroir através de máquinas cada vez mais sofisticadas nos deixam algumas dúvidas: Estaríamos mesmo vivendo um momento de globalização do sabor dos vinhos? Michell Rolland e Robert Parker são vilões ou heróis da mais apaixonante cultura que o homem já conquistou? Estaríamos mesmo vivendo um período de transição para uma nova órdem mundial da produção e consumo de vinhos finos?
O futuro à Baco pertence, como diria os amantes do vinho, mas que o Novo Mundo incomoda e irrita muitos produtores europeus tradicionais, lá isso é verdade!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Salmão Defumado














Tem dias que a gente inventa, releitura de receita é comigo mesmo! Nessa receita experimental fiz uma junção da intensidade do defumado com o frescor da hortelã que nos brindou com um paladar inesquecível. Servi um Casa Perini, Espumante Prosecco Brut, método Charmat, safra 2007, que além de alegria trouxe a tão esperada harmonia para o inusitado encontro gastronomico.
Ingredientes:
-1 salmão grande
-serragem de eucalipto o quanto baste
-tempero a gosto
-4 torrões de carvão
-350g de ervas secas ( a escolha)
Modo de preparo:
Batí no pilão(opcional) alho + hortelã + sal + pimenta branca em grãos. Em seguida temperei os filés e reservei-os por 1 hora. Levei à churraqueira adaptada para defumação por 3 horas. O tempo de defumação é à gosto de cada um, mas cuidado com o tempo de exposição à defumação. O peixe é muito delicado e rápido, que dependendo da quantidade pode ser maior ou menor o tempo de exposição.
Modo de preparo da defumação:
Sempre utilizo a churrasqueira como defumador. Dependendo do tamanho da churrasqueira é que se decide a quantidade de serragem a ser utilizada. Ponha uma garrafa vazia de vinho no centro da churrasqueira e preencha em torno dela com a serragem. Aperte bem firme, retire a garrafa , disponhaos torrões de carvão no centro do buraco formado pela garrafa e coloque fogo. Espalhe as pimentas numa grelha, fechando em seguida a boca da churrasqueira.
Depois de compactada a cerragem, coloca carvão no centro para queimar.










segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Wine Brasil Awards 2008














Desde a 1ª vez que entrei pelo pórtico em Bento Gonçalves-RS, me encantei com a capital do vinho e da hospitalidade. Localizada na região dos vinhedos, veio a se constituir município em 11 de Outubro de 1890, tendo no batismo uma homenagem ao general Bento Gonçalves da Silva, chefe da Revolução Farroupilha ocorrida no Rio Grande em 1835. Tem encravado nos vales muitos dos melhores vinhos desenvolvidos no país.
O que Bento tem além de reservas ecológicas que compõem cenários dignos de se apreciar acompanhado de um bom vinho e um dedo de prosa? A cidade é uma mistura de tradições italo-brasileiras que encantam desde o passeio da Maria Fumaça, à rica gastronomia local. Com destaque para o delicioso caldo de capeletti artesanal, fazendo a alegria da maioria dos visitantes, sem deixar de mencionar as polentas crocantes e os galetos dourados!! Maravilha!!
A economia local é fortemente movimentada pelo pelo binômio móvel-vinho, tendo no turismo de negócios e enoturismo desde o surgimento do I Fenavinho, em 1967, seus maiores expoentes.
Nos últimos 10 a 14 de agosto, a capital do vinho sediou com sucesso o Wine Brasil Awards 2008, concurso organizado pela revist Vinho Magazine e pela Vinopres , responsável pelo famoso Concours Mondial de Bruxelles ( maior competição de vinhos do mundo), composto de 15 especialistas de diferentes países, degustando centenas de rótulos nacionas, premiando 44 vinhos, seguindo as mesmas regras do concurso belga.
Acredito que o resultado do concurso dá algumas dicas para o consumidor decidir aquela compra adiada por falta de tempo para fazer a lista de vinhos sem medo de ser feliz! E lembrem-se que muitos bons vinhos não apareceram na lista, fato que não desclassifica aquele vinho também de qualidade que vc costuma dividir com seus amigos.
A lista é somente um referencial do atual momento do vinho nacional. Aproveitem!
Grande Medalha de Ouro
Fortaleza do Seival Tempranillo 2006 - Miolo
Panizzon Maximus 2006 - Panizzon
Pizzato Reserva Cabernet Sauvignon 2004 – Pizzato
Talento 2004 - Salton

Medalha de Ouro
Reserva Boscato Cabernet Sauvignon 2004 - Boscato
Espumante 130 Casa Valduga - Casa Valduga
Reserva Cordelier Cabernet Sauvignon 2005 - Cordelier
Dezem Cabernet Sauvignon 2005 - Dezem
Don Abel Cabernet Sauvignon Premium 2005 - Don Abel
Casa Venturini Chardonnay Reserva 2007 - Goes & Venturini
Merlot Gran Reserva 2005 - Luiz Argenta
Quinta do Seival Castas Portuguesas 2005 - Miolo
Miolo Cuvee Giuseppe 2004 - Miolo
Prosecco Peterlongo 2008 - Peterlongo
Volpi Pinot Noir 2007 - Salton
Desejo Merlot 2005 - Salton
Salton Series Cabernet Franc 2007 – Salton

Medalha de Prata
Maestrale Cabernet Sauvignon 2005 - Sanjo Cooperativa Agrícola De São Joaquim
Boscato Gran Reserva Merlot 2005 - Boscato
Casa Valduga Premium Cabernet Franc 2005 - Casa Valduga
Espumante Gran Reserva Extra Brut Casa Valduga 2002 - Casa Valduga
Aurora Millesime 2004 - Cooperativa Vinicola Aurora
Aurora Reserva Chardonnay 2007 - Cooperativa Vinicola Aurora
Moscatel Espumante Garibaldi 2008 - Cooperativa Vinicola Garibaldi
Espumante Brut Garibaldi 2007 - Cooperativa Vinicola Garibaldi
Chardonnay Reserva Santa Colina 2007 - Cooperativa Vitivinicola Aliança
Dezem Merlot 2005 - Dezem
Dezem Cabernet Franc 2005 - Dezem
Quinta Jubair Vinho Fino Seco Tannat 2008 - Goes & Venturini
Casa Venturini Tannat 2008 - Goes & Venturini
Quinta Do Jubair Vinho Cabernet Sauvignon 2005 - Goes & Venturini
Casa Venturini Cabernet Sauvignon 2005 - Goes & Venturini
Miolo Reserva Cabernet Sauvignon 2006 - Miolo
Gran Lovara 2006 - Miolo
Rar 2005 - Miolo
Fino Champagne Peterlongo Brut 2007 - Peterlongo
Dom Robertto Tinto Seco Fino Cabernet Sauvignon 2005 - R.A Beltrani
Salton Espumante Demi Sec - Salton
Salton Espumante Poetica - Salton
Salton Espumante Reserva Ouro - Salton
Salton Volpi Chardonnay 2007 - Salton
Salton Espumante Brut - Salton
Suzin Cabernet Sauvignon 2006 - Suzin
Valmarino Cabernet Franc Edição 10 Anos 2005 - Valmarino
Vale das Antas e paisagem típica dos vinhedos no inverno.









Vinhedo no Caminho de Pedras










Alegria espontânea do vinhedo
e aula de poda com enólogo.









Bento Gonçalves-RS

sábado, 23 de agosto de 2008

....Saindo da reserva!














Assim como a obra machadiana, o vinho nacional passou por fases distintas. A primeira fase, é marcada pela implantação da vitivinicultura no sul do país por obra dos imigrantes europeus, vivíamos a fase romantica que marcou a primeira geração dos vinhos de castas americanas de difícil evolução; na segunda fase, dos anos 30 aos 60, poderíamos classificá-la como realista, produtores começaram a diversificar o produto e empreenderam uma massiva migração dos vinhedos para as Vitis Viníferas. Essa geração se estendeu até os anos 90 . A terceira fase ocorreu dos anos 70 aos 90 onde o compromisso dos produtores era com a qualidade, que marcaram a terceira geração onde as variedades francesas, como Cabernet Franc, Merlot e Chardonnay ganharam espaço em detrimento de outras. É a época dos vinhos varietais estabelecendo um novo referencial de qualidade para os vinhos brasileiros.
O Vale dos Vinhedos é nossa primeira indicação geográfica, que ajudará a incorporar os elementos mais complexos envolvidos no conceito das denominações de origem.
Novas regiões surgiram como a região da Campanha ( RS), Serra do Sudoeste (RS), São Joaquim (SC), Urussanga(SC), Pinto Bandeira(RS), Nova Pádua (RS), potenciais para futuras indicações geográficas já em curso que colocam o Brasil como produtor de vinhos de qualidade em regiões determinadas a exemplo da vitivinicultura européia.
Vivemos um momento de definições e a "via crucis" para definir todas as regiões de denominação e origem controlada, comprovando que é sim produtor confiável capaz de fabricar bons vinhos, em terroirs peculiares comparáveis a argentinos e chilenos. A quarta geração extrapola o binômio Machadiano, e de 2000 em diante iniciamos um novo ciclo: Vinhos de qualidade em regiões determinadas. Fiquem de olho nas regiões da Campanha, onde o mais badalado enólogo da atualidade, o francês Michel Rolland, vem produzindo em parceria com a Miolo vinhos vinhos de qualidade e tamanha é a sua influência que os vinhos já lançados por ele já foram exportados para França, Itália, EUA, República Tcheca. Rolland não é nehuma unaminidade entre produtores, enólogos e amantes do vinho, mas com certeza está produzindo no Brasil vinhos que poderão indicar que espécie de uva traduza melhor nosso terroir. O Quinta do Seival, castas Portuguesas, produzido na Candiota- RS é aposta de peso da vinícola.
O nosso terroir já se mostrou bastante favorável na fabricação de espumantes e somos o segundo lugar entre as espumantes no ranking de distinções em três dos maiores concursos do mundo.
Se existe preconceito contra o vinho nacional, que nos últimos cinco anos deu um salto qualitativo na fabricação de vinhos finos, é por falta de conhecimento do consumidor das reais capacidades que nossas vinícolas vem alcançando e certamente mudarão as atuais estatísticas do consumo do vinho nacional e internacional.
Nosso intuito principal com o projeto Rota dos Vinhos do Sul é proporcionar ao internauta a chance de conhecer mais dos nossos vinhos e acompanhar a espetacular evolução do produto nacional, que em breve figurará entre os grandes vinhos do novo mundo.
Fonte : Tonieto e Mello, 2001/











Poda de videira em Bento Gonçalves-RS, e brinde com espumante nacional em Farroupilha-RS.



quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Muffins à Sarah Assunção














Visitar feiras é uma de minhas diversões prediletas, desde artesanato, frutas e legumes, peixes, alimentação, etc. Essa sugestão mistura o inusitado encontro do muffins quentinho acompanhando o sorvete geladinho, vi na última feira da Abrasel aqui em Florianópolis-SC-Brasil, e é dica certa para uma sobremesa rápida e saborosa. Taí um grande desafio na harmonização entre sobremesa e vinho : o chocolate. Quanto mais amargo o chocolate mais chances de haronizá-lo com sucesso, pois a extrema doçura do chocolate e sorvetes gelados, inibem nossas papilas gustativas e impedem de sentir o gosto do vinho. A harmonização clássica é com o vinho do Porto, que contém um elevado teor alcóolico e sabor doce. Mas nada impede de incursionarmos por nossos brasileiríssimos licorosos, também conhecidos como fortificados ou vinho de sobremesa. A dica é conferir o vinhos licorosos a partir da uva Gothe da região de Urussanga-SC ,além dos vinhos da Serra Gaúcha e Vale dos Vinhedos.
Batizei a receita em homenagem a pequena Sarah, sobrinha do coração que conhecí em férias recentes em rápida visita a familiares nos arredores de Londres.
Fonte de pesquisa: Vinhos em 101 Dicas- Um guia o enófilo amador- Ediouro - Ricardo Castanho/ Fabrício Brasiliense.
Ingredientes:
-1 copo de açúcar
-2 copos de farinha de trigo
-2 colher de ch. de fermento químico
-3 colheres de sopa de manteiga extra
-1 ovo
-2 colheres de canela em pó
-1 pinça de sal
-1 copo de creme de leite desnatado
-100gr de chocolate meio amargo
Modo de Preparo:
Unte as formas, polvilhe com farinha de trigo e reserve. Em seguida misture os ingredientes até obter uma massa homogênea. Complete pela metade cada forma e disponha um pedaço de chocolate e cubra com a massa o restante da forma. Asse em forno médio. Sirva quentinho para constrastar com sorvete.








Oliver, Sarah, Arthur e mamy em alegre encontro familiar.








jovens empreendedores em visita animada a feira.








Produtores de vinho nacional de qualidade comparecem com agradáveis surpresas para o paladar de enólogos, enófilos e amantes do vinho.


segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Rota dos Vinhos do Sul















Em comemoração ao primeiro ano do Sabor das Ervas e satisfazer vários pedidos de nossos leitores desenvolveremos o projeto já em andamento: Rota dos Vinhos do Sul. Começamos nosso trabalho por Bento Gonçalves numa deliciosa visita a vinhedos de pequenas propriedades na região dos Vale das Antas e Caminho de Pedras, que estaremos apresentando nos próximos posts, aguardem! Acompanhamos o Curso de Degustação Avançada, coordenado pelos enólogos Cléber de Oliveira Andrade e Leandro Santini da Vinícola Perini, no Vale do Trentino em Farroupilha e seguramente iniciamos com o pé direito nossas dicas do melhor do vinho nacional. O grupo Perini vem sendo premiado nacional e internacionalmente, tendo na última 15ª avaliação dos vinhos nacionais, oito de seus vinhos selecionados entre os melhores. O jovem Senhor Benildo Perini e família representam não só pioneirismo mas comprometimento e apoio na caminhada recente da modernização da vitivinicultura nacional. O sucesso das marcas JP e recentemente com o lançamento da marca Casa Perini na linha de espumantes de altíssima qualidade só veio coroar um trabalho que teve início em 1876 quando Antônio e Giuseppe Perini aportaram na região da serra com muitos sonhos e o conhecimento da arte de transformar uva em vinhos.
O curso contou com uma programação diferenciada com degustação e muita prática para apreciação do vinho, conseguindo realizar um trabalho impecável unindo teoria e prática abordando questões gerais, mapa geopolítico mundial dos principais produtores mundiais de vinhos finos, espumantes e sucos de uva, processo de vinificação e elaboração de vinhos, variedades de uvas e descritores aromáticos. Finalizamos com uma harmonização enogastronômica em jantar de gala na Taverna Perini, onde degustamos os espumantes recém lançados Brut Pró-secco, Brut rosé e Moscatel Aguarela, ideais para o dia a dia, pois além de ser o curinga das harmonizações é alegre, leve e refrescante, perfeito para os dias mais quentes. Entre os tintos me encantei com o equilíbrio dos descritores visual, olfativo e gustativo do Marselan, resultante do cruzamento entre Cabernet Sauvignon e Grenache-noir, com boa estrutura e taninos macios, aroma de frutas do bosque como amora, ameixa e coloração intensa. Ideal para acompanhar carnes, massas e aves.




































Confraternização em alto estilo no final do evento.










Anfitriões Sr. e Srª. Perini, dando um show de simpatia.
Fotos de Nívio Delgado e Marcos Antônio.