sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Nova Ordem Mundial















A diversidade e a curiosidade é que movem o consumidor da era virtual, que estão redescobrindo os vinhos brancos sugestionados pela excelente performance dos brancos do Novo Mundo, que a cada safra vem surpreendendo com seus brancos mais aromáticos e potentes. Agradáveis surpresas vem sendo apresentadas e os vinhos de altitude vem ganhando destaque, no Brasil as regiões do Planalto Catarinense e Serra do Sudeste (RS) , vem nos brindando com vinhos com estilo, corpo, complexidade e frescor.
Um brinde aos enólogos do Novo Mundo, que nas últimas décadas evoluíram substancialmente na elaboração dos nossos brancos, imprimindo personalidade a cada variedade usada, tendo na fermentação em barricas de carvalho grande aliada na produção de vinhos macios, elegantes e potentes, os chamados barricados com aroma e sabor de madeira.
Para fechar o festejado mês de agosto, acontecerá no dia 30 de agosto , sob a supervisão do enólogo Antônio Zanellato, no Costão do Santinho Resort e Spa, o Encontro Nacional dos Amantes do Vinho. O evento terá a abertura às 15:00hs; ás 15:30hs - palestra com Antônio Zanellato," a competitividade do mercado de vinhos no Brasil; às 16:00hs - palestra com Márcos Vian (ABE), " O terroir dos Vinhos brasileiros"; às 16:30 hs - início de degustação; às 17:00hs - show com banda Os Chefes e, haja fôlego, término às 21:00hs.
O Sabor das Ervas estará cobrindo todo o evento, aguardem as dicas que pesquisaremos na degustação , que reunirá os principais produtores de vinhos finos do sul do país. O local escolhido para sediar a festa completa o cenário de uma degustação digna de Baco, pois mesmo o Brasil não tendo uma história de glamour com os brancos, colhemos hoje os melhores resultados por termos desviado a maior parte de nossas uvas brancas para a fabricação de espumantes: os espumantes brasileiros alcançaram prestígio, qualidade e consumo crescente.
Com a previsão do aquecimento global e aumento da produção em regiões antes tidas como impróprias para o cultivo da uva, como África, Vale do São Francisco, com correção de terroir através de máquinas cada vez mais sofisticadas nos deixam algumas dúvidas: Estaríamos mesmo vivendo um momento de globalização do sabor dos vinhos? Michell Rolland e Robert Parker são vilões ou heróis da mais apaixonante cultura que o homem já conquistou? Estaríamos mesmo vivendo um período de transição para uma nova órdem mundial da produção e consumo de vinhos finos?
O futuro à Baco pertence, como diria os amantes do vinho, mas que o Novo Mundo incomoda e irrita muitos produtores europeus tradicionais, lá isso é verdade!