sexta-feira, 20 de junho de 2008

Aspargos à Gran Duquesa

Harmonizar alguns pratos é mesmo um desafio que motiva a constante busca por novos casamentos entre o vinho e refeição. Mesmo que no inverno consumamos mais "pratos invernales", uma entrada de salada de aspargos gratinados abre o paladar com maestria. O prato casa bem com vinhos brancos maduros como um Cabernet Sauvignon chileno ou um Semillon australiano. Mas nada que vc não possa se aventurar na prazerosa busca de um vinho branco maduro de sua preferência. De brinde vai um artigo gentilmente nos enviado pelo enófilo Eduardo W. de Almeida:
De acordo co com Hugh Jonson, existem 11 gêneros de vinhos. O que define o gênero é o tipo da uva, as condições geográficas ( clima, solo) e o processo da colheita: vinificação, cortes, amadurecimento e envelhecimento.
1- Vinhos brancos secos, com um sabor simples e sem aromas muito distintos: São vinhos jovens e frescos mas sem muita complexidade. São usados como aperitivos e acompanham bem refeições de peixes, frios, terrines, etc., mas sem se constituírem numa experiência gastronômica. Como exemplo temos os italianos Frascati, Soave, Orvieto que não sejam reserva. Os Chablis ordinários e Bordeaux brancos mais baratos. Inclui-se também nessa lista o vinho verde português numa versão efervecente. Na realidade a grande maioria dos brancos de preço mais em conta está nesta categoria; 2-Vinhos brancos levemente aromáticos, com sabores de uvas e fragância de frutas e/ou flores mais ou menos acentuados: Nessa categoria incui-se o vinho alemão. As uvas utilizadas são: Risieling,Gewrstraiminer, Muller-Thurgau e alguns Sauvignon Blanc, indicados principalmente para serem degustados sem acompanhamento, como aperitivo; 3- Espumantes:O Champagne é o representante mais nobre desta categoria, mas existem uma enorme variedade de qualidade e gênero. A maioria das regiões vinícolas do mundo produzem o seu espumante. Exemplos: Cava na Espanha, Sekt na Alemanha, Prosecco e Asti na Itália, e o Crémant francês; 4- Brancos secos encorpados, agressivos e com características positivas derivadas das melhores uvas e ou maturação:O paradigma desta categoria é o Borgonha branco, numa perfeita união das uvas Chardonnay com pequenos barris de carvalho. Odores que enchem as narinas, sabores que enchem a boca, álcool equilibrado, suculência apetitosa sem doçura notável. Seu propósito é acompanhar bons pratos. São cansativos se degustados sem acompanhamento. Seu sabor é tão forte quanto o da maioria dos tintos. Não deve ser servido gelado. Nesta categoria também existem vinhos "top" com as uvas Riesling, Sauvignon blanc, Pinot Gris, Sémillon, Viognier, etc; 5-Vinhos brancos doces: O Sauterns é considerado o melhor da categoria. Existem outros bothritizados ou ou não que são também de alta qualidade. O Tokay da Hungria, os Ice Wine do Canadá, os de colheita tardia alemães, os Vin Santo e Passito italianos. Em geral são vinhos com sabor acentuado e com concentração mais alta de álcool. Acompanham sobremesas, mas também pratos contrastantes como fígado de ganso e queijos fortes e salgados; 6- Vinhos rosados: São vinhos que até pouco tempo não eram muito prestigiados entre os conhecedores mas hoje estão bastante prestigiados e pode-se dizer que há um modismo ditando essa tendência. Podem ser feitos com uvas tintas com menor permanência da casca na vinificação ou pelo corte de vinhos brancos e tintos. A maioria é de fato medíocre, mas existem rosados de boa qualidade; 7- Tintos jovens e frescos: São vinhos que também estão na "moda",o Beaujolais é o mais conhecido, mas também se destacam o Valpolicella, o Bardolino, o frisante Lambrusco, o Verde tinto português e outros classificados como "Nouveau" "Primeur" ou "Novello". Substituem muitos brancos e devem ser servidos resfriados. Não devem envelhecer e acompanham pratos leves; 8- Tintos comuns :De preços baixos, vendidos em botijas, sacos ou garrafas.São os "vin de table" franceses ou "vino di tavola" italianos e os nosss de garrafão. Podem até ser agradáveis, mas sem individualidade; 9- Tintos semi-encorpados: Feitos para amadurecer, nessa classe estão alguns dos melhores vinhos do mundo. Os Bordeaux e Borgonhas tintos, Rhone, Riojas, Cabernets e Pinot Noir da Califórnia, Chile, Argentina, austrália entre outros. Precisam de tempo em barris e garrafas para atingir todo o seu potencial. Degustá-los antes do tempo é cometer um infanticídio. Não devem ser sufocados com pratos de sabores muto fortes; 10- Tintos mais escuros, encorpados e turbinados: São os potentes Barolos, Barbarescos, Amarones, Brunellos di Montalcino, Vega Sicília, Shiraz australianos e alguns californianos e chilenos. São escuros encorpados com grande capacidade de envelhecimento; 11- Vinhos fortificados: São vinhos que tem álcool de vinho adicionado, seja durante a vinificação como o do Porto ou após,caso do Jerez. São potentes com muita personalidade. Doces ou secos são usados como aperitivo ou acompanhamento de sobremesas e queijos forte e salgados. Outros exemplos são o Madeira, Marsalla, etc.
Ingredientes:
-aspargos , azeite, tomates, manteiga extra aromatizada com alecrim
Modo de preparo:
Numa chapa de ferro grelhe lentamente os aspargos com azeite e manteiga extra. Enfeite com tomates pelados.





Engenheiro enófilo Eduardo Almeida

3 comentários:

Anônimo disse...

Baw, kasagad-sagad sa iya ubra blog!

Adriana disse...

mINHA GRANDE PAIXÃO OS VINHOS!pRINCIPALMENTE OS BRANCOS!Bela postagem

Anônimo disse...

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