domingo, 5 de abril de 2009

Risoto de pato















Risoto em italiano é o diminutivo de “riso” (arroz). Aportou no Brasil pelas mãos dos imigrantes italianos no final do século XIX, e aqui ganhou ingredientes nossos, como o charque, crustáceos, galinha, pato, queijos, etc. De prato popular, ganhou status e sofisticação, caindo no gosto de renomados chefs e restaurantes especializados. O segredo do risoto é deixá-lo com uma consistência de sopa grossa, quase uma papa. É dica para o próximo domingo de páscoa.
Ingredientes:
-1 pato
-2 cebolas
-2 dentes de alho
-2 tomates
-300g de arroz
-brócolis
-pimentão vermelho
-1 xícara de azeite
-1 pinça de pimenta do reino branca
Modo de preparo:
Pique o pato e frite até dourar. Em seguida adicione a mesma quantidade da carne de água e deixe cozinhar. Desfie-o e reserve. Doure o alho e cebola no azeite, acrescente o pato desfiado e os tomates. Deixe reduzir um pouco e adicione dois copos de caldo de carne e deixe-o na consistência de um ensopado e reserve. Coloque o arroz para cozinhar no caldo de carne, deixando na consistência de sopa grossa. Numa paejeira adicione o arroz ao pato desfiado. Acrescente brócolis, pimentão sem pele. Acerte o sal e pimenta.
A textura é traço fundamental tanto em vinhos quanto na comida e saber identificá-las é o pulo do gato para alcançar uma perfeita sintonia, sem regras fixas, com o único compromisso de melhor aproveitar o prazer da boa mesa. A sugestão de harmonização é um merlot da região de Bento Gonçalves, Vinícola Milantino. De coloração vermelho violáceo, com aroma marcante e complexo, mesclando frutas vermelhas como amora preta, cassis, ameixa, café. Um vinho harmônico com taninos macios e um final marcante.











3 comentários:

  1. Tô adorando essas receitas de risoto.
    Esse de pato deu vontade só de olhar! Bjão e continue postando os risotos.

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  2. Dorme uma mão sobre o fogo,
    Selando os lábios que sussurram nas sendas do castelo,
    Como um grito amordaçado.
    Sonha com um corpo cansado
    De tantas mágoas passadas
    E nada tendo alcançado

    Paira um sopro nas asas da tempestade,
    Como um corpo crucificado no crepúsculo esmorecido
    Da manhã divinizada.
    E a vida chega a doer
    E é o primeiro tédio, depois do medo

    Espelha-se no segredo a confidência do absoluto
    Cantando gritos na aurora do infinito
    Onde se espraia o amplexo da gaivota mutilada
    Pelo fúnebre enlace da corda que pinta os momentos
    Na esmorecida miragem de um labirinto deserto.

    Dorme um anjo sobre a areia…

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